Sexta de noite eu mais o primo doidão pegamos a estrada rumo à Magnânima Lençóis Paulista.
Castelo Branco vazia, noite de estrelas, estava tudo bem, até eu ser ultrapassada por um onibus, da Marcelino Tur, a 140 km/h.
Ei seu filho da mãe, o limite da estrada para você é 90 km/h, se eu estou a 140 por hora, imagina vc?
Ainda por cima tinha um cara no banheiro, olha que emoção, mijar a 150 km/h...
Esse onibus me deixou muito ofendida.

Projeto Inverno 2003

Tem coisas que você só faz no inverno. Coisas do tipo assistir filme em baixo do edredon, tomar chocolate quente, usar gorrinho e cachecol, ficar em volta da lareira, comer fondue.....E essas coisas todas são muito mais legais quando você as faz acompanhado, digamos assim, de um bem querer (que brega, né).
Mas o fato é esse. No verão fica-se solteiro, no inverno, namora-se. Mesmo porque amor de inverno derrete no verão (prático, não acha?)
Bobagens à parte, a sensação que fica é essa.
O frio está chegando.
A hora é essa.
Preciso arranjar logo o meu namorado de inverno.

Primo carioca publicitário doidão em São Paulo:

- Po, prima, andar em São Paulo é mais difícil.
- Ué, Marcello, por quê?
- Ah, esses prédios, a vista é toda igual, a parada nunca muda.
- Você tem razão..
- Mas eu não me perco aqui. Eu trouxe a minha bússola, ó, aqui no meu relógio.
- Bússola? Pra que esta merda?
- Por que assim eu fico ligado nas direções, saca. Sei da onde vim e pra onde vou.
- Uhm....pode ser
- Por exemplo, aqui é Zona Norte, não é?
- Não Cello, é Zona Sul.
- Merda, vou ter que começar tudo de novo....

Essa história de ficar se arrependendo das coisas não tem nada a ver. Já foi, já aconteceu. Cagada feita. Leite derramado.
Eu não me arrependo de nada que fiz, mas sei que não devia ter feito muitas coisas :)

Bandeira Branca

Fomos assistir Amores Parisienses, como num tratado de paz entre nós.
Se fôssemos parte do filme, estaríamos cantando: Bandeira branca, amor, não posso mais..... Não acha?
Quero que saiba que eu gostei muito de tudo o que o conversamos !!!

Amores vem e vão. Os amigos não.

Minha mãe sempre me disse: Homem é tudo igual.

E se não fosse, as reclamações não seriam sempre as mesmas.
Esse trecho tirado do Homem é tudo palhaço, escrito a mais de um ano, descreve exatamente o que eu estava conversando com minhas amigas outro dia:

Não posso falar por todas as suas amigas, mas da minha parte afirmo que não tenho os sonhos românticos da minha avó. Sei que casamentos não são para sempre e que o amor só é eterno enquanto dura.
O que ele chama de “expectativa romântica”, a meu ver, é só consideração. E é isso que eu espero dos homens e poucas vezes encontro.
Não quero que ele deixe de jogar futebol, só quero que me avise que vai fazê-lo e que não nos veremos naquele dia. Não quero impedir um chope com os amigos, desde que ele mostre interesse em me ver outro dia. Não quero um buquê de flores no “dia seguinte”, quero só o telefonema que ele prometeu dar...
Também não quero falso interesse ou elogios rasgados, se não são sinceros. Para que dizer para eu não cortar o cabelo, se ele nem sabe se vai querer me ver no próximo final de semana? Por que fingir interesse pela minha vida, se não vai querer fazer parte dela, nem com amigo, nem como amante, nem como namorado?
É esta falta de consideração em não mostrar interesse ou fingir que tem que vai minando qualquer vontade de se entregar e que acende a luz vermelha de “saída de emergência” toda vez que o coração está se misturando com a buceta.

Homem é tudo palhaço mesmo!

Parabéns pelo blog garotas!

E fica a sensação de saber exatamente porque mentir.
Porque jogar limpo,ser sincero e acreditar não vale a pena.
E não venham me dizer que eu não tentei.

Vamos me definir assim: TPM

Essa meninas ficam tirando fotos para esses sites de balada, só para poder postar a foto no blog....ai ai, eu não me aguento!

Olha a gente na Mood !!!

Cerveja + tequila + energético = Marcelle e Humberto "dançando" flamenco com na Mood.

Me falta aprender a aceitar críticas, inclusive as maldosas.
Pelo menos pedir deculpas eu já sei.

Guerra? Humpf...

Eu não vou ficar falando sobre essa guerra idiota.
Pau no cu do Bush.

Paxtel,

Olá, Eu novamente, acho q vc lamenta demais, tem cada idéia, as pessoas sempre passarão por nossas vidas, queiramos ou não. Até parece q vc já viveu troconcientosves anos e está cansada de perder as pessoas queridas, e não adianta tentar se enganar achando que vão pra um lugar melhor que esse "plano", vão nada. Acho q essa figura vai combinar com sua fase azul. Em tempo, nunca te vi, mas acho q vc não deveria estragar seu corpo com bombas.... hehehehehe

Querubim
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Carta ao amigo:

Querubim

Em primeiro lugar, minhas idéias são minhas, só minhas e eu não me preocupo com o que você pensa, eu nem te conheço. Em segundo, perder 4 pessoas queridas em menos de quatro meses, para mim é difícil aceitar, difícil encarar numa boa.
A minha realidade é que existe outro plano sim, e que todos iremos para lá quando terminarmos essa passagem por aqui. Acho que quem está enganado é você, achando que tudo termina por aqui. É uma pena que você tenha uma visão tão limitada dessa vida.
Mas enfim, desculpe-me a grosseria, eu bem sei que não preciso vir aqui me justificar sobre o que penso.
Obrigada pela obra de Rodin, adorei.
Abraços,

Paxtel

Quer saber, eu vou voltar a viver como antes: dentro do rio, cansei de viver perto dele, andando somente pelas margens.
Se eu sentir frio, eu saio, mas quando estiver calor, eu pelo menos saberei como é me molhar.

[desejo]
Eu queria que as pessoas queridas parrassem de morrer.
[consolo]
Pessoas maneiras vão para lugares legais.

O que faremos hoje Pink?
Uma torta de queijo, cérebro?
Não seu idiota, vamos tentar conquistar o mundo!

George Bush andou assitindo muito desenho o Pink e o Cérebro. Agora ele tem alucinações de que é um rato de laboratório super gênio e que junto de sua conselheira de segurança nacional (diga-se guerra), Condoleezza, vai conseguir conquistar o mundo. Alguém já pensou em mandar esse cara para uma clínica de malucos?
Eu que já odiava os EUA, e odeio cada vez mais, resolvi apoiar meus amigos do Oriente Médio e virei uma terrorista afegã.
Prazer, meu nome é Misukin Alah Offen, e posso ter uma bomba em meu corpo.
Se você também quer virar terrorista clica aqui!

[passeio]

As coisas mudaram quando tudo parou. Foi quando ela se deu conta de que em sua vida não havia mais transformações nem novidades, e a culpa era dela. Ela tinha parado a sua vida para pensar. Não chegou aonde queria. Resolveu ficar no meio do caminho.
Sentava em meio a dois casais amigos quando viu aquele sorriso. A lembrança dos beijos apaixonados, e de todas as lágrimas caídas fizeram-na lembrar de si mesma. Sentiu nostalgia quando se lembrou de quem era. Voltando à mesa, o sorriso ao lado era convidativo, as mãos a chamavam para uma conversa. Ela se levantou e foi até o abraço dele.
Olhos nos olhos: Como vai você? Eu preciso saber. A resposta foi sim, mas a verdade era não. Ela não tinha porque se lamentar da sua situação àquele estranho antes tão íntimo. A distância os afastara, o tempo já tinha fechado as feridas, e as recusas aos convites dele, feitos há um ano atrás, já tinham lhe devolvido o sentimento de amor próprio.
Ele envelhecera, aparentemente. Ela estava linda e auto-confiante.
Um convite para a festa daquela noite era só um pretexto, mas ele sabia que não cabia outro tipo de convite naquele primeiro momento. Fingia-se a intenção de uma amizade.
Como nos velhos tempos, ela esperava na garagem de casa, portão aberto, luz apagada, noite de chuva. Não havia medo dele não aparecer mais vez, ela não estava nervosa, nem ansiosa, muito menos pensando ser uma noite especial, ela simplesmente estava lá, esperando, sem pensar o porque de estar ali parada. O carro chegava devagar.
Eles, fingindo que iam para a festa, sabiam que não iam para lá. Chovia, o trânsito estava congestionado. As mãos se encontraram, os dedos cruzados se apertaram, o beijo já estava demorando de mais para acontecer.
Toda magia daquele grande encontro se resumiu então em um simples sentimento: tesão. Ela sentia tesão. Todo o saudosismo da paixão antiga foi deixado de lado, ele nada mais era que um rosto bonito, um pedaço de carne, quem ela sabia ser uma boa pessoa, e acima de tudo, uma pessoa limpa - sua eterna mania de higiene e limpeza.
O beijo era bom, ela não se lembrava se antes era bom ou não. O corpo perdera a antiga forma tão admirada e desejada, mas ainda era bonito. O sexo era bom, e ela também não se lembrava. Mas por que raios não conseguia se lembrar se já haviam transado antes!?
Achou melhor não perguntar isso para ele. Calou-se fez o que tinha vontade, sem muita paciência para olhar nos olhos dele, sem muita dedicação em lhe fazer carinho ou beijar a sua boca. Ele cobriu-lhe o corpo com uma toalha e se deitou ao seu lado, queria conversar. Ela admirava seu próprio corpo refletido no espelho, ele falava. Ela surpreendeu-se ao ver que ele era culto, apesar do jeito simples, tinha muita cultura, já era um dentista formado e especializado. Sentiu vergonha por estar surpreendida com a cultura dele, vergonha por tê-lo subestimado.
Hora de ir para casa. Silêncio no carro.
- Foi bom ter te reencontrado.
- Muito, não acha?
- Muito. Vê se não some....
- Não, não sumo. Eu te ligo.
Ela começou a rir. Falava muito e ria. Estava leve, estava realizada. Na porta de casa se despediu com um selinho rápido, desceu do carro rindo, entrou em casa rindo.
Tentou se lembrar dos seus problemas, mas não lhe ocorreu nenhum naquela hora.

No idioma Paxtelês as palavras com "s" tem um glamour expecial.

Pra acender o cigarro, x-queiro
Para saber o caminho, x-querda
Para virar, a x-quina
Para chamar o Lucas, X-quilo
Para a minha mãe, X-tela
Para elogiar a amiga, x-perta
E, para o "Prazer Niterói", tu é mó x-croto!

[carnaval]

quem gostou faz o que??


... e os muleque são...

dengoso!!

Realmente meu trabalho fica num ponto comercial. Daqui da minha janela eu e meu chefe olhamos a movimentação no puteiro ao lado.

Paxtel também tem fase azul.
Saí da fase verde.

nada como [re]começar