23|1981|10.02

2.9.04

Querido e implacável destino.

Será que um dia saberei porque vc faz isso comigo?
Ele pediu para ir na minha casa ver minha cachorra.
Eu não respondi.
Ele decidiu que ia na minha casa ver minha cachorra.
Eu fugi.
Saí com ela, andei por ruas escuras, sentei no banco da praça, deitei, rolei, pulei, enrolei.
Deixei o celular em casa, arquitetei todas as desculpas, até o jogo de luzes apagadas pro caso dele ainda querer ir lá em casa depois que eu chegasse.
Uma hora e meia depois, cansada da praça, de Franka, de mato, já estava tarde. Subindo uma rua nada a ver, escura, quem é que eu vejo????
Ele! Claro, ele tinha que estar passando naquele momente justamente naquela rua.
Fingi que não vi e continuei andando.
Ele deu marcha ré no carro, buzinou, enfim, me alcançou.
Sentamos num degrau, a cachorra fazendo muita festa pra ele, silêncio nosso, algazarra dela. Filho da mãe você sempre consegue o que quer, não queria tanto ver ela? Por quê não virei naquela rua que quis virar?
Olhei pra cima: você tá me devendo uma.
Agora, me pergunta se eu consegui ver ele quando eu mais queria???????

1 Comments:

Blogger Nalu said...

paxtel, onde vc vai estar nesse feriado?

2 de setembro de 2004 às 17:34

 

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